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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Controle - Diagrama de Ishikawa

Publicação 061
Finalizando as 7 ferramentas da qualidade hoje vou falar sobre o Diagrama de Ishikawa, também conhecido como Diagrama de Causa e Efeito, Espinha de Peixe ou 6M.
Deixei esta ferramenta por ultimo pois acredito que esta ferramenta combinada com as demais já apresentadas consolidam uma poderosa plataforma para quem deseja analisar dados de forma objetiva.
Utilizado para identificar as causas de um problema de modo ordenado o Diagrama de Ishikawa sumariza as causas em categorias principais classificando-as em, Método, Matéria-prima, Mão-de-obra, Máquinas, Medição e Meio ambiente, dá-se ai a origem do nome Diagrama 6M.
Valendo-se dessa estrutura é possível estruturar hierarquicamente as causas potenciais do problema.
Agora vou mostrar a elaboração deste diagrama.
Primeiramente devemos elaborar o cabeçalho do nosso diagrama, irei utilizar os seguintes itens, Título, data e autor.
Depois devemos traçar o eixo central apontando para o efeito (problema) que deverá estar contido dentro de um retângulo.
Agora devemos incluir as categorias representando os principais grupos de fatores relacionados com o efeito, desenhadas inclinadas apontando para o eixo central.
Aqui podemos utilizar outras categorias ou as citadas acima.
Após traçar as categorias devemos utilizar outra técnica chamada Brainstorming ou Chuva de idéias, para listar as possíveis Causas potenciais, dentro de cada categoria e devem ser desenhadas em linhas horizontais, apontando para o ramo de categoria.
Pode-se ainda existir sub-causas que devem ser ramificações das Causas.
Concluído o processo de elaboração do diagrama teremos condições de identificar as informações a respeito das causas do seu problema, organizar e documentar as causas potenciais de um problema, indicar o relacionamento de cada causa e sub-causa, identificar uma causa "Verdadeira", eliminando visualizações equivocadas.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Execução – NR´s 01, 02 e 03

Publicação 060


Hoje vou começar a comentar as NR´s dando uma visão geral e listando itens importantes.

NR 01 – Disposições Gerais, esta NR abrange as competências, aplicações órgãos responsáveis, direitos e deveres de empregados e empregadores.
Alguns pontos desta NR devem ser observados com maior cuidado são eles:
                Itens 1.3 e 1.3.1 que falam sobre as competências da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho SSST.
                Itens 1.4 e 1.4.1 que falam sobre a competência da DRT (Delegacia Regional do Trabalho) e DTM (Delegacia do Trabalho Marítimo), saliento os seguintes itens:
a) adotar medidas necessárias à fiel observância dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) impor as penalidades cabíveis por descumprimento dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
c) embargar obra, interditar estabelecimento, setor de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de trabalho, máquinas e equipamentos;
d) notificar as empresas, estipulando prazos, para eliminação e/ou neutralização de insalubridade;
e) atender requisições judiciais para realização de perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas localidades onde não houver Médico do Trabalho ou Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado no MTb.”
                Item 1.6 deve ser observado com cuidado por tratar das aplicações das normas regulamentadoras tendo assim uma abrangência sobre as demais NR´s alem de equalizar o entendimento de todos.
“1.6 Para fins de aplicação das Normas Regulamentadoras – NR, considera-se: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
a) empregador, a empresa individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as 2 instituições de beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que admitem trabalhadores como empregados;
b) empregado, a pessoa física que presta serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário;
c) empresa, o estabelecimento ou o conjunto de estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho, locais de trabalho e outras, constituindo a organização de que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos;
d) estabelecimento, cada uma das unidades da empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como: fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito, laboratório;
e) setor de serviço, a menor unidade administrativa ou operacional compreendida no mesmo estabelecimento;
f) canteiro de obra, a área do trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
g) frente de trabalho, a área de trabalho móvel e temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
h) local de trabalho, a área onde são executados os trabalhos.
1.6.1 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
1.6.2 Para efeito de aplicação das Normas Regulamentadoras - NR, a obra de engenharia, compreendendo ou não canteiro de obra ou frentes de trabalho, será considerada como um estabelecimento, a menos que se disponha, de forma diferente, em NR específica. (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)”

Os itens 1.7 e 1.8 também necessitam de uma atenção especial por tratarem dos direitos e deveres tanto de empregados como empregadores, principalmente o item 1.8.1.

“1.7 Cabe ao empregador: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados,
cartazes ou meios eletrônicos; (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
Obs.: Com a alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09, todos os incisos (I, II, III, IV, V e VI) desta alínea foram revogados.
c) informar aos trabalhadores: (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho; (Alteração dada pela Portaria n.º 03, de 07/02/88)
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
(Inserção dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
1.8 Cabe ao empregado: (Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de serviço expedidas pelo empregador; (Alteração dada pela Portaria n.º 84, de 04/03/09)
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;
1.8.1 Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado ao cumprimento do disposto no item anterior.
(Alteração dada pela Portaria n.º 06, de 09/03/83)”
Assim como o item 1.8.1 fala sobre ato faltoso do empregado o item 1.9 retrata esta falta pelo empregador e deve ser observado.

Já a NR 02 – Inspeção Prévia, fala sobre a obrigação de todo estabelecimento novo, antes de iniciar suas atividades solicitar aprovação de suas instalações ao órgão regional do MTb.
Esta NR os procedimentos e documentos para este fim.


A NR 03 – Embargo ou interdição, define as medidas, regras e abrangência do embargo.
Esta norma é pequena e merece extrema atenção por isso irei transcrevê-la aqui na integra.

“NR 3 - EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Publicação D.O.U.
Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78
Atualizações D.O.U.
Portaria SSMT n.º 06, de 09 de março de 1983 14/03/83
Portaria SIT n.º 199, de 17 de janeiro de 2011 19/01/11
(Redação dada pela Portaria SIT n.º 199, de 17/01/11)
3.1 Embargo e interdição são medidas de urgência, adotadas a partir da constatação de situação de trabalho que caracterize risco grave e iminente ao trabalhador.
3.1.1 Considera-se grave e iminente risco toda condição ou situação de trabalho que possa causar acidente ou doença relacionada ao trabalho com lesão grave à integridade física do trabalhador.
3.2 A interdição implica a paralisação total ou parcial do estabelecimento, setor de serviço, máquina ou equipamento.
3.3 O embargo implica a paralisação total ou parcial da obra.
3.3.1 Considera-se obra todo e qualquer serviço de engenharia de construção, montagem, instalação, manutenção ou reforma.
3.4 Durante a vigência da interdição ou do embargo, podem ser desenvolvidas atividades necessárias à correção da situação de grave e iminente risco, desde que adotadas medidas de proteção adequadas dos trabalhadores envolvidos.
3.5 Durante a paralisação decorrente da imposição de interdição ou embargo, os empregados devem receber os salários como se estivessem em efetivo exercício.”

terça-feira, 28 de junho de 2011

Planejamento – PDCA

Publicação 059

Hoje vou comentar sobre o ciclo do PDCA que deve estar presente não só para o planejamento mas também para toda a empresa. Introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Walter Andrew Shewhart e divulgado por William Edwards Deming, quem efetivamente o aplicou. Seu ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução, ou seja, planejamento, execução, controle e ação.
Partindo do PLANEJAMENTO (Plan) das ações estabelecendo as atividades e objetivos a desenvolver, prevendo as atividades e recursos necessários liberando para a EXECUÇÃO (Do), onde as atividades serão executadas seguindo oque foi planejado, posteriormente partimos para o CONTROLE (Check) sobre a execução, analisando desvios ou monitorando o andamento para então AGIR (Action) sobre este desvio e assim retornando ao início do ciclo repetindo-o ciclicamente.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Segurança – Combate a incêndio

Publicação 058

Em uma situação de risco como um incêndio devemos estar preparados para saber o que fazer e principalmente o que não fazer durante uma situação de emergência como esta. Saber identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio assim como agir com calma e racionalidade.
Primeiramente devemos saber a quem solicitar ajuda o Corpo de Bombeiros através do telefone 193, este número deve ser divulgado e amplamente conhecido.
Agora vamos conhecer um pouco sobre o fogo, que nada mais é do que uma reação química que desprende luz e calor, esta reação necessita de quatro elementos básicos para que aconteça, são eles:
                - Combustível
                - Comburente
                - Calor
                - Reação em cadeia

O combustível é todo material que queima, pode ser sólido, líquido e gasoso.
Os sólidos e os líquidos se transformam primeiramente em gás pelo calor e depois inflamam.
São exemplos de combustíveis:
Sólidos: madeira, papel, etc.
Líquidos: álcool, gasolina, etc.
Gasoso: Butano, etano, etc.

O comburente, oxigênio, é o elemento que ativador do fogo, que se combina com os vapores inflamáveis dos combustíveis.
O calor, é o elemento que dá início ao fogo, é responsável pela propagação das chamas, pode derivar de uma simples faísca, aquecimento de máquinas etc.
Após o início da combustão dos combustíveis, estes iniciam a propagar calor e com isso desprender mais gases e vapores combustíveis, iniciado uma a reação em cadeia resultando no fogo.
Deste ponto em diante a diferença entre fogo e incêndio esta no seu controle, o fogo pode se propagar de várias maneiras, por contato da chama com outros combustíveis,  por deslocamento de partículas incandescentes e por ação do calor.

Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus combustíveis são elas:
Classe A
Caracterizado por fogo em materiais sólidos, queimam em superfície e profundidade.
Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas.
Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de resfriamento e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
Classe B
Caracterizado por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis, queimam em superfície.
Após a queima, não deixam resíduos.
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
Classe C
Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente equipamentos elétricos).
Sua extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma.
O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força, pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B.
Classe D
Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (alumínio, antimônio, magnésio, etc.)
São difíceis de serem apagados.
Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento.
Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.

Segundo o princípio de que, para haver fogo, são necessários o combustível,comburente e o calor, formando o triângulo do fogo ou, mais modernamente, o quadrado do fogo, onde admite-se a reação em cadeia, para extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.
Com a retirada de um dos elementos do fogo, temos os seguintes métodos de extinção: extinção por retirada do material, por abafamento, por resfriamento e extinção química.

Extinção por retirada do material (Isolamento)

Esse método consiste em duas técnicas:
- retirada do material que está queimando
- retirada do material que está próximo ao fogo

Extinção por retirada do comburente (Abafamento)

Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de oxigênio com o combustível.

Extinção por retirada do calor (Resfriamento)

Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.

Extinção Química

Ocorre quando interrompemos a reação em cadeia.
Este método consiste no seguinte: o combustível, sob ação do calor, gera gases ou vapores que, ao se combinarem com o comburente, formam uma mistura inflamável. Quando lançamos determinados agentes extintores ao fogo, suas moléculas se dissociam pela ação do calor e se combinam com a mistura inflamável (gás ou vapor mais comburente), formando outra mistura não–inflamável.

Este assunto é muito vasto e irei abordá-lo nas próximas semanas complementando este post.

domingo, 26 de junho de 2011

Domingo – Enquete

Publicação 057

Hoje gostaria de lançar no blog uma enquete sobre os assuntos que os amigos leitores gostariam de ver com mais freqüência aqui.
Hoje o blog vai numa crescente de visitas porém ainda sinto falta dos comentários para saber como estou indo, o que mudar e onde mudar, para isso hoje vou lançar uma enquete que deixarei no ar durante 2 semanas para verificar a receptividade dos assuntos até hoje abordados no blog.
Conto com a ajuda de vocês para o melhor enriquecimento do conteúdo do blog.

Ótima semana a todos!

sábado, 25 de junho de 2011

Financeiro - Contabilidade

Publicação 056

Continuando com os termos que devemos compreender para que não existam dúvidas de entendimento no dia a dia do setor financeiro vou apresentar alguns que estão no nosso cotidiano.

Gasto - Sacrifício financeiro com que a organização arca para a obtenção de um produto ou serviço.
Investimento - Gasto ativado em função de sua vida útil ou benefícios futuros.
Custo - Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço no processo de produção de outros bens ou serviços.
Despesa - Gasto relativo ao consumo de bem ou serviço que tem relação direta ou indireta com o processo de obtenção de receitas da entidade.
Desembolso - Pagamento resultante da aquisição do bem ou realização de serviço.
Perda - Bem consumido ou serviço prestado de forma involuntária.
Desperdício - É o consumo intencional, que por alguma razão não foi direcionado à produção de um bem ou à prestação de um serviço.
Encargos - ônus, em geral, determinado pela legislação. É o caso dos encargos sociais: trabalhistas e previdenciários.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

R.H. – Outsourcing

Publicação 055
Palavra que em inglês significa “Out”, fora e “Source”, fonte, ou seja, Outsourcing nada mais é do que executar atividades meio da organização, utilizando recursos externos para a execução de atividades aproveitando o "know how" das empresas que fornecem estes serviços, reduzindo custos.
Utilizar serviços externos se bem administrado traz vantagens para a organização, porém a escolha deverá ser bem feita levando-se em conta não só o custo, mas também a qualidade dos serviços oferecidos.
Se bem utilizado o outsourcing traz vantagens como o acesso a novas tecnologias, maior visão de custos, controle de prazos e especialização, mas a se a escolha não desconsiderar qualidade e primar apenas pelo baixo custo o resultado pode ser algo desastroso para a organização trazendo impactos negativos como resultados negativos, custos fora do previsto, perda de controle e prazos.
Quando falo em atividades meio, refiro-me as atividades periféricas ao produto final da organização mantendo o foco e esforços internos apenas no produto final, terceirizando serviços como recursos humanos, tecnologia da informação, transporte e etc. desde que estes não sejam as atividades fim da organização.
Muitas vezes não precisamos pensar em serviços complexos e que muitas vezes podemos ficar dependentes do parceiro, mas existem opções de terceirizar serviços internos como impressão racionalizando o consumo de papel.
Para a execução do outsourcing é necessário fazer um estudo de viabilidade versus o custo e benefícios que esta modalidade trará ao produto final da organização, analisar e projetar as vantagens desta prática fará com que a gestão vislumbre os benefícios que esta pratica trará na competitividade da organização.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Controle – Gráfico de Dispersão

Publicação 054

Utilizado para exibir ou comparar valores numéricos o gráfico de dispersão tem dois eixos de valores que combinam os valores em pontos de dados únicos.
Aplicações que utilizam Inteligência artificial utilizam este tipo de recurso pois esta ferramenta é capaz de validar relações entre duas variáveis.
Vou expor dois exemplos que vão facilitar o entendimento desta ferramenta.
O primeiro gráfico mostra o acompanhamento do crescimento em cm de duas variedades de plantas a A e a B, relacionando o dia e o tamanho.
Agora podemos utilizar o gráfico de dispersão para validar situações cruzando dados, vejamos a seguinte hipótese:
Após questionar 20 estudantes de um colégio qual sua idade e seu gênero de filme preferido, podemos tabular os dados e aplicar o gráfico de dispersão e chegaremos a um gráfico com este formato.
A utilização desta ferramenta traz várias facilidades quando desejamos validar a relação entre duas variáveis, este modelo de gráfico pode auxiliar diretamente na tomada de decisões estratégicas pois pode desmistificar certas teorias ou comprovar palpites.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Execução - Normas Regulamentadoras

Publicação 053

Também conhecidas como NR´s, estas instruções regulamentam e orientam sobre procedimentos obrigatórios relacionados à segurança e medicina do trabalho no Brasil.
Aprovadas pela Portaria N.° 3.214, 08 de junho de 1978 e são de observância obrigatória por todas as empresas brasileiras regidas pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).
Cada uma das 34 normas trata de determinado item, vou listar todas as normas vigentes e posteriormente vou começar a discuti-las e disponibilizá-las para download.
Norma Regulamentadora Nº 01 - Disposições Gerais
Norma Regulamentadora Nº 02 - Inspeção Prévia
Norma Regulamentadora Nº 03 - Embargo ou Interdição
Norma Regulamentadora Nº 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)
Norma Regulamentadora Nº 06 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI
Norma Regulamentadora Nº 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
Norma Regulamentadora Nº 07 - Despacho SSST (Nota Técnica)
Norma Regulamentadora Nº 08 - Edificações
Norma Regulamentadora Nº 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
Norma Regulamentadora Nº 11- Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Norma Regulamentadora Nº 11 Anexo I - Regulamento Técnico de Procedimentos para Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Chapas de Mármore, Granito e outras Rochas
Norma Regulamentadora Nº 12 - Máquinas e Equipamentos
Norma Regulamentadora Nº 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
Norma Regulamentadora Nº 14 - Fornos
Norma Regulamentadora Nº 15 - Atividades e Operações Insalubres
Norma Regulamentadora Nº 16 - Atividades e Operações Perigosas
Norma Regulamentadora Nº 17 - Ergonomia
Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo I - Trabalho dos Operadores de Checkouts
Norma Regulamentadora Nº 17 Anexo II - Trabalho em Teleatendimento / Telemarketing
Norma Regulamentadora Nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
Norma Regulamentadora Nº 19 - Explosivos
Norma Regulamentadora Nº 19 Anexo I - Segurança e Saúde na Indústria de Fogos de Artifício e outros Artefatos Pirotécnicos
Norma Regulamentadora Nº 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
Norma Regulamentadora Nº 21 - Trabalho a Céu Aberto
Norma Regulamentadora Nº 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
Norma Regulamentadora Nº 23 - Proteção Contra Incêndios
Norma Regulamentadora Nº 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
Norma Regulamentadora Nº 25 - Resíduos Industriais
Norma Regulamentadora Nº 26 - Sinalização de Segurança
Norma Regulamentadora Nº 27- Revogada pela Portaria GM n.º 262, 29/05/2008 Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTB
Norma Regulamentadora Nº 28 - Fiscalização e Penalidades
Norma Regulamentadora Nº 29 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário
Norma Regulamentadora Nº 30 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário
Norma Regulamentadora Nº 30 - Anexo I - Pesca Comercial e Industrial
Norma Regulamentadora Nº 30 - Anexo II - Plataformas e Instalações de Apio
Norma Regulamentadora Nº 31 - Norma Regulamentadora de Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura
Norma Regulamentadora Nº 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde
Norma Regulamentadora Nº 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
Norma Regulamentadora Nº 34 (Texto para Consulta Pública) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval

terça-feira, 21 de junho de 2011

Planejamento – Curva S

Publicação 052
Estendendo u pouco mais o assunto Curva S, hoje vou apresentar separadamente algumas curvas que compõe a curva principal de um projeto, desta forma ficará mais fácil entendermos as diversas situações que uma curva física pode apresentar e suas interpretações.
Primeiramente vou desmembrar as seguintes curvas, Curva de processos de planejamento, Curva de processos de execução e Curva de Processo de controle, estas curvas fazem parte do ciclo de vida de um projeto e possuem diferentes desenhos.
Para efeito de entendimento vou mostrar o nível de atividade de cada curva ao longo do tempo.
Vamos analisar a curva de planejamento.
Analisando a curva podemos verificar que seu início é composto por um grande volume de atividades que posteriormente reduzem e voltam a intensificar-se próximo ao final do projeto.
Já a curva de execução tende a comportar-se da seguinte forma.
Nota-se um volume de atividades pequeno no inicio que vai aumentando com o tempo e decrescendo com a aproximação do final do projeto.
E diferentemente das anteriores a curva de controle tende a iniciar gradualmente, manter-se ao longo do tempo e decrescer ao final.
Agora ao sobrepor as 3 curvas teremos uma visão do quanto cada uma influi no andamento do projeto e posteriormente somando-se a carga individual de cada uma obteremos o comportamento da nossa curva S.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Segurança – Alcoolismo

Publicação 051
Já havia preparado um assunto para abordar nesta data, porém ao iniciar a escrevê-lo reparei que este é o post número 51 do blog e então surgiu a idéia de falar sobre um assunto que temos que lidar nos canteiros de obras espalhados pelo Brasil, o alcoolismo.
Por se tratar de uma droga lícita todos os dias somos bombardeados com propagandas incentivando o consumo, inúmeros atrativos são utilizados para atrair o público, artistas famosos, mulheres bonitas entre outros artifícios que seduzem e encantam o espectador. Porém por trás deste retrato bonito esconde-se um vilão que entra muitas vezes em nossos lares disfarçado, o álcool é responsável por 70% dos acidentes de trânsito ocorridos no Brasil e cada vez mais cedo os adolescentes vem descobrindo o álcool.
Trouxe um questionário elaborado pelo AA (Alcoólicos Anônimos), repasse a seus colaboradores e peça que respondam de forma a não constranger ninguém, seja apenas mentalmente conforme você lê as perguntas  ou faça um questionário de marcar e não identifique o responsável, mas passe adiante esta informação, conscientize sua força de trabalho dos malefícios do álcool mas não só isso, estenda a mão, se não puder ajudar indique o caminho.

Responda simplesmente sim ou não.
1 – Já tentou parar de beber por uma semana (ou mais), sem conseguir atingir seu objetivo? (SIM)    (NÃO)
2 – Ressente-se com os conselhos dos outros que tentam fazê-lo parar de beber? (SIM)    (NÃO)
3 – Já tentou controlar sua tendência de beber demais, trocando uma bebida alcoólica por outra? (SIM)    (NÃO)
4 – Tomou algum trago pela manhã nos últimos doze meses? (SIM)    (NÃO)
5 – Inveja as pessoas que podem beber sem criar problemas? (SIM)    (NÃO)
6 – Seu problema de bebida vem se tornando cada vez mais sério nos últimos doze meses? (SIM)    (NÃO)
7 – A bebida já criou problemas no seu lar? (SIM)    (NÃO)
8 – Nas reuniões sociais onde as bebidas são limitadas, você tenta conseguir doses extras? (SIM)    (NÃO)
9 – Apesar de prova em contrário, você continua afirmando que bebe quando quer e pára quando quer? (SIM)    (NÃO)
10 – Faltou ao serviço, durante os últimos doze meses, por causa da bebida? (SIM)    (NÃO)
11 – Já experimentou alguma vez ‘apagamento’ durante uma bebedeira? (SIM)    (NÃO)
12 – Já pensou alguma vez que poderia aproveitar muito mais a vida, se não bebesse? (SIM)    (NÃO)

Se respondeu SIM quatro vezes ou mais, é provável que você tenha um problema sério de bebida, ou poderá tê-lo no futuro.


domingo, 19 de junho de 2011

Domingo – Agenda cheia....

Publicação 050

Esta semana mais do que nunca virei escravo de minha agenda tanto que ao pensar no post de hoje lá estava ela, e por que não uma homenagem a esta amiga que esta ali todo o tempo gerindo nossos passos, estou seriamente pensando em escrever um post mais aprofundado sobre este assunto, mas outra hora, já vou deixar agendado...

É amigos, cada vez mais ficamos a mercê deste instrumento, seja ele eletrônico ou físico são tantos compromissos, datas, marcos, atividades, lembretes que passamos a precisar cada vez mais utilizar este recurso.
Cada um tem suas manias, uns preferem as clássicas agendas físicas, outros as facilidades das agendas virtuais e até aqueles bilhetinhos colados servem como agenda há quem não dispense seu uso.
E ainda bem que elas existem tanto as virtuais onde podemos armazenar nossos contatos e compromissos, sincronizar com o celular e garantir uma recuperação fácil dos dados, programar cobranças e lembretes por email, linkar outros programas a ela. Mas nem por isso a física fica de lado, é nela que anotamos frases clássicas como “Ligar para ...”, “Reunião com...”, “Pagar ...”, “Cobrar...” e por ai vai.

Saudade de quando minha agenda resumia-se a “Prova de português .....”, “Trabalho de literatura...”

Antes de me despedir gostaria de pedir que anotem em suas agendas, sexta feira, falei sobre motivação e esta semana gostaria que praticássemos este ponto, portanto anotem e pratiquem, vamos construir ambientes de trabalhos melhores, vamos melhorar ainda mais aqueles que julgamos bons!

Uma semana produtiva a todos!

sábado, 18 de junho de 2011

Financeiro – Contabilidade

Publicação 049

Hoje vou dar um tempo com o andamento da nossa planilha de fluxo de caixa para entrar um pouco na teoria da contabilidade para aprimorarmos nosso fluxo.
A contabilidade possui termos que devem ser compreendidos e entendidos, são eles:
                Patrimônio – conjunto de bens, direitos e obrigações.
Como assim?Bens,direitos e obrigações? Você deve estar se perguntando, vamos lá então.
                Bens –qualquer coisa palpável, casa, carro, máquinas.
                Direitos – são valores que pertencem a você, mas de posse de outra pessoa, por exemplo, uma venda a prazo, é seu direto receber o valor, porém até que este valor esteja em sua posse é um direito. A diferença com Bens é o simplesmente o fato de não estar em sua posse.
                Obrigações – é o oposto de diretos, ou seja, um valor que esta com você porém não lhe pertence, um exemplo, uma compra a prazo, o valor esta com você porém é direito de outro.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

R.H. – Motivação

Publicação 048

Quando pensei em falar aqui sobre motivação, confesso que hesitei algumas vezes por ser um tema amplamente explanado por mestres no assunto, mas acabei refletindo e decidi tecer um humilde comentário sobre o assunto longe da pretensão de chegar perto de discursos grandiosos, exemplos e textos prontos, pensei em falar sobre a pirâmide de Maslow, mas a tanto material sobre o assunto que seria mais um.

O que quero trazer para vocês leitores é uma certa união de técnicas, hoje em dia uma das formas mais eficientes de se divulgar e formar a cultura da segurança é o DDS, artigo que é explorado semanalmente aqui no blog, e porque não unir esta técnica também para a motivação de equipes, muitas vezes saímos de palestras ou encontros motivacionais com excelentes idéias porém não praticamos! Os próprios gestores acabam não praticam o motivar. Não precisamos de muito para motivar alguém basta identificar a necessidade de cada um, as vezes um simples sorriso ou elogio valem mais do que um aumento de salário, o simples reconhecimento por uma tentativa já é o suficiente para inflar o ego de um colaborador, porém este tipo de atitude é muitas vezes esquecido em meio a correria do dia a dia.

Vamos pensar um pouco sobre isso e PRATICAR a motivação, não só verticalmente mas também horizontalmente, olhe ao redor agora, veja quem precisa de uma injeção de ânimo comece agora e continue durante a semana, mês .....
Abaixo alguns vídeos para reflexão do Sr. Daniel Godri sobre motivação.
 

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Controle – Carta de Controle

Publicação 047

Carta de controle ou CEP (Controle Estatístico de Processo) é mais uma das ferramentas da qualidade, um pouco mais complexa que as demais já apresentadas aqui esta ferramenta envolve o cálculo dos seus limites, coleta de dados, controle e análise.
É composto por um gráfico cartesiano onde o eixo horizontal representa o tempo e o vertical o valor da característica, um conjunto de valores expressos e unidos por uma reta e três linhas horizontais, limite inferior, média e limite superior.
Vamos a pratica, supondo que uma máquina corte 1 barra de aço a cada hora, cada barra deve ter 1,5m (média) porém a máquina ainda não esta aferida e precisa de ajustes podemos então montar uma carta controle e aferir seu desempenho durante um certo período de tempo e analisar o desempenho através do gráfico gerado como na figura baixo.
Bem utilizada a carta de controle melhora consideravelmente o processo pois contribui para o controle contínuo ajustando o processo, deixando-o mais previsível e confiável, minimizando o custo e maximizando a produção.
Com sua linguagem simples é possível verificar rapidamente anomalias produtivas e agir focado sobre sua causa.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Execução – Líquido Penetrante

Publicação 046


O ensaio por Líquido Penetrante, é amplamente utilizado por ser considerado um dos melhores métodos de teste para a detecção de descontinuidades superficiais de materiais isentos de porosidade.

O líquido penetrante é aplicado com pincel, pistola, ou com lata de aerossol ou mesmo imersão sobre a superfície a ser ensaiada, que então age por um tempo de penetração. Após a remoção deste penetrante da superfície por meio de lavagem com água ou remoção com solventes é aplicado o revelador que irá mostrar a localização das descontinuidades superficiais.
O LP é utilizado em construções, montagens e amplamente em manutenção devido a sua facilidade e benefícios como:
·         Capacidade de ensaiar peças de tamanhos e formas variadas.
·         Detecção de descontinuidades muito pequenas.
·         É relativamente barato e não requer equipamentos sofisticados.
·         Facilidade na interpretação da descontinuidade.
·         Fácil adaptação quanto as instalação para sua aplicação.
Para auxiliar a compreensão selecionei dois vídeos do telecurso 2000
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